A Luisa criou o site Idas e Milhas e adotou um projeto de dar a volta ao mundo e viver como nômade digital.
Ela está atualmente em San Diego, na Califórnia, e ela mencionou como está sendo interessante essa experiência, pois sempre teve uma resistência contra visitar os Estados Unidos.
Uma das primeiras percepções da Luisa dos EUA é a desigualdade do país, que não é o lugar perfeito que muitos imaginam.
Formada em Recursos Humanos, a Luisa trabalhou 12 anos na área de tecnologia, com foco em gestão de projetos.
A primeira viagem de mochilão foi em 2014, para Bolívia, Peru e Chile. Depois disso, ela sempre aproveitou os 30 dias de férias para fazer uma viagem por ano. Em 2015, o destino foi Patagônia; em 2016 ela foi para o México, Belize e Guatemala, e em 2017 ela foi para a Ásia.
No fim de 2018, ela decidiu que faria uma volta ao mundo. Como uma das principais questões era o dinheiro para realizar esse projeto, ela levantou todos os pertences pessoais que poderia vender e quanto tempo mais ela precisava trabalhar para ter o valor suficiente para iniciar esse projeto.
Assim, ela avisou a empresa com 10 meses de antecedência que ela sairia, para juntar o dinheiro que ela precisava e permitir tempo para a empresa achar um substituto.
Um ponto interessante que a Luisa mencionou foi a preparação psicológica para essa viagem, com a ajuda de terapia, pois ela nunca tinha passado tanto tempo fora de casa.
A viagem começou em 01 de outubro de 2019, com um planejamento de acabar em 2 anos, mas claro que não tinha como ela prever que uma pandemia global aconteceria.
A primeira escala foi nos EUA, depois ela foi para a Europa por um período curto e foi para a Ásia (Tailândia, Malásia, Cingapura, Filipinas, Indonésia), pois é onde o custo seria menor, algo importante nesse início de viagem.
Ela se formou como Travel Designer, uma forma de usar toda a experiência dela em viagens como uma forma de gerar receita durante esse projeto e trabalhar remotamente.
A Luisa é fluente em espanhol e tem dificuldade de aprender inglês, mas ela usou esse tempo para chegar a um nível intermediário e para se comunicar em suas viagens, e essa viagem aos EUA tem ajudado nesse processo. Além disso, ela busca aprender algumas expressões do idioma local para ajudar no dia a dia.
Ela estava há 1 mês na Índia quando começou a pandemia, e foi complicado pois as pessoas começaram a tratar os turistas como as pessoas que “estavam trazendo o vírus” para o país. Nesse momento, ela voltou para a Tailândia, pois era um país onde se sentia mais segura e onde o custo de vida era mais barato.
– Quando ela pensou em voltar para o Brasil já não era mais possível, pois a Europa e EUA haviam fechado as fronteiras, então não conseguiria um voo com conexões. Aí ela conseguiu entrar em um processo de repatriação do governo brasileiro e conseguiu voltar em um voo de 32 horas, o mais longo da vida dela, só com paradas para reabastecimento.
Como ela precisava ficar no Brasil durante a pandemia, ela usou esse tempo para estudar como fazer um blog profissional, botar a prática o projeto de travel designer, além de estudar investimentos já que ela quer continuar com a viagem ao mundo e precisava fazer o dinheiro render.
E durante esse período ela começou a viajar pelo Brasil, da forma mais segura que fosse possível. Ao prestar serviços nos hostels, a Luisa consegue trocar por estadia e minimizar o custo de vida.
Uma última dica importante da Luisa para quem tem interesse em viajar o mundo e viver esse estilo de nômade digital é reduzir seu custo de vida e trabalhar o quanto necessário para guardar um dinheiro, e sempre com foco no seu objetivo final.
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