O sono como aliado para a pesquisa científica

Sono como aliado da pesquisa científica

Vamos deixar uma coisa clara: o sono é importante para qualquer tipo de atividade. Nesse artigo, focarei um pouco mais no segmento da pesquisa científica, pois temos relação com vários clientes que nos procuram para a tradução de artigos científicos e sei o quanto a capacidade de manter o foco e atenção é importante para conseguir produzir um trabalho de qualidade no segmento acadêmico.


Vivemos em uma cultura que glorifica quem trabalha longas horas. Dar o sangue pela empresa ou pelo seu trabalho virou quase uma obrigação. A quantidade de horas investida no trabalho, somadas as horas que você precisa para dedicar atenção a sua família, obrigações da casa, entretenimento com os amigos, entre outras atividades, deixa pouco tempo para uma das atividades mais importantes para o ser humano: dormir.

Quantas horas devo dormir?

É uma pergunta antiga e a resposta mais óbvia é entre 6 e 8 horas. Porém, a quantidade de horas não é a solução perfeita para acordar revigorado e pronto para o dia. Durante o sono temos 5 etapas, sendo elas 1, 2, 3, 4 e REM. Quando temos um sono interrompido (quem tem filhos pequenos ou pets que ficam dentro de casa, sabe do que estou falando), você provavelmente não chegará nas fases 3 e 4, onde o cérebro entra em real fase de descanso.

Nessa fase chamada de “sono de ondas lentas”, ondas elétricas que se movem lentamente vão de um lado a outro do cérebro, carregando grupos de informações, permitindo que as mesmas se conectem e fiquem fortalecidas. De forma mais simples, esse fluxo é necessário para que possamos realmente aprender aquilo que consumimos de informação, ao contrário de ler sempre e não lembrar dos detalhes alguns dias depois, fato comum entre pessoas com dificuldades de sono.
Para membros da comunidade acadêmica trabalhando em seus artigos científicos, percebe-se o quão importante o sono é para conseguir gerar uma pesquisa de qualidade.

Mente Sã = Corpo São

O mundo fitness está em alta. Muitas pessoas estão saindo do sofá e se aventurando em pistas de corrida ou academias. Isso é ótimo, porém, se uma pessoa pratica atividade física, se alimenta bem, mas não consegue dormir bem, provavelmente não conseguirá os resultados esperados.
Estudos mostram que pessoas com problemas de sono tem muita dificuldade em processar carboidratos, chegando em alguns casos a apresentar disfunções sanguíneas similares a pessoas com diabetes.

Adicionando isso ao aumento de probabilidade de pessoas com problemas de sono contraírem doenças, seu ciclo de exercícios e qualidade de alimentação acabam sendo também prejudicados.

Por isso, dê o mesmo valor ao sono que você dá ao seu tempo na academia e na cozinha.

A Lei da Compensação Não Existe

Pelo menos, quando o tema é sono, essa história de que “é só eu dormir mais no fim de semana” é lenda. Além de em 2 dias, você não ter tempo suficiente para recuperar as horas mal dormidas de uma semana inteira porque estava trabalhando em uma pesquisa ou um projeto até longas horas, os prejuízos de assimilação de informações no cérebro que a falta de sono causa, não tem volta.

Por isso, crie uma rotina que otimize suas chances de ter uma noite bem dormida, com o número de horas suficientes para recuperar as energias: tente dormir meia-hora mais cedo, elimine a luz no seu quarto (a luz estimula o corpo, dificultando o processo dos 5 estágios do sono) e evite comer carboidratos antes de dormir (estabeleça um limite de comer pela última vez 3 horas antes de dormir).

Dê ao sono a importância que ele merece. Seu corpo, sua mente e sua produtividade agradecem.

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by Eric Menau

Empreendedor, nascido nos EUA e apaixonado por esportes americanos (e meus times RedSox, Magic e Dolphins), inovação, tecnologia, traduções, marketing digital e inovação.